segunda-feira, 1 de junho de 2009

Trabalhos Cadastrados no GT 6 - Arqueologia no RN: Balanço e Perspectivas

XVII SEMANA DE HUMANIDADES

Sessão (1) 04/06/2009 Sala A4 do Setor II

GT 06

Este GT-qe será apresentado na XVII Semana de Humanidades-tem por objetivo reunir os pesquisadores que desenvolvem ou desenvolveram estudos e pesquisas em arqueologia no Rio Grande do Norte. Objetivamos estabelecer vínculos entre pesquisadores que se têm dedicado a estudos na área, mas que vem desenvolvendo suas pesquisas individualme. Desejamos ainda estabelecer diretrizes para delinear as relações entre os povos do passado pré-histórico, histórico e atual. Estudos e projetos relativos à arqueologia do nosso estado serão bem vindos. Assim, gostaríamos de medir o estado da arte dos estudos arqueológicos nesse setor e traçar novas perspectivas de estudos interinstitucional e interdisciplinar.

1- Título: Arqueologia no RN: uma Perspectiva
Apresentador 1: T. O. Miller
Departamento/Instituição: Antropologia, UFRN
E-mail: tomiller@bol.com.br

Resumo
A Arqueologia no Rio Grande do Norte começou tarde, como na maior parte do País. Os indícios mais antigos que temos são antigos relatos de viagens, e temos também levantamentos históricos de dados. Na década de 1960 o Instituto de Antropologia, agora Museu “Câmara Cascudo”, iniciou uma série de trabalhos geológicos e paleontológicos sob a direção de José Nunes Cabral. Durante este período, o Nássero Nasser, da equipe do Instituto, entrou no programa da PRONAPA. Depois que ele saiu do programa, outros arqueólogos chegaram ao Museu. Trabalhos foram feitos em sítios nos municípios de Angicos, Martins, Jucurutu e Macaíba. Em seguida o MCC foi chamado para montar um projeto de Arqueologia de Salvamento na área de construção da barragem no Vale do Açu. Também no Museu, houve um Curso de Especialização em Arqueologia, a escola de campo sendo feito no Mun. de Georgino Avelino. Na década de 1990, houve uma movimentação no Estado por causa da destruição de pinturas rupestres em áreas de calcário, tais como Soledade (Mun. de Apodi) e no Seridó. Ao mesmo tempo, o geólogo Eduardo Bagnoli, da PETROBRÀS, começou a publicar as suas observações de material arqueológico na região, também se interessando pela Soledade. Com a orientação de Bagnoli, cidadãos da região de Apodi criaram uma fundação para conseguir a preservação dos sítios pela participação do próprio povo que antes minava o calcário, financiada através do Eco-turismo arqueológico. Nesse período, foi inaugurado o Laboratório de Arqueologia da UFRN, que também participou em Soledade e no litoral, enquanto a equipe de Gabriela Martin, da UFPE, começou a se interessar no problema da destruição das pinturas rupestres da região do Seridó, iniciando trabalhos arqueológicos e criando uma fundação para educação patrimonial e eco-turismo arqueológico. Durante este tempo a Coleção Mossoroense publicou trabalhos de diversos estudiosos. Somente agora estamos com o começo de estabelecimento da Arqueologia em outras instituições do Estado: a Universidade Regional do Rio Grande do Norte, em Mossoró e o Campus de Caicó da UFRN.

2- Título: Pesquisas arqueológicas realizadas em Carnaúba dos Dantas, sertão do Seridó: um balanço
Apresentador 1: Helder Alexandre Medeiros de Macedo
Departamento/Instituição: Doutorado em História/UFPE
E-mail: heldermacedox@gmail.com

Resumo
Este trabalho tem como objetivo proceder a uma revisão crítica das pesquisas realizadas em Carnaúba dos Dantas, município localizado na região do Seridó norte-rio- grandense, a fim de compreender como os pesquisadores e mesmo a comunidade foram apercebendo-se da presença e importância do patrimônio arqueológico local. De maneira didática podemos dividir as pesquisas arqueológicas feitas em Carnaúba dos Dantas em quatro grupos: a iniciativa do autodidata José de Azevêdo Dantas nos anos 20, as pesquisas desenvolvidas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); as pesquisas sistemáticas realizadas pelo Núcleo de Estudos Arqueológicos da Universidade Federal de Pernambuco/Fundação Seridó e, por fim, as iniciativas locais. Essa revisão crítica se faz necessária considerando que, paralelamente à constatação de um rico e diversificado patrimônio arqueológico no território local, percebemos, também, que esse mesmo conjunto monumental vem sofrendo intervenção, nos últimos anos, por parte de turistas e visitantes fortuitos.

3 - Título: Pré-história do Seridó: perspectivas para o estudo dos registros rupestres
Apresentador 1: Marcia Severina Vasques
Departamento/Instituição: DHG/CERES/UFRN
E-mail: marcia-vasques@uol.com.br

Resumo
A região do Seridó possui importantes vestígios da ocupação pré-histórica no nordeste do Brasil - a grande quantidade de material lítico e cerâmico e a existência de pinturas e gravuras rupestres demonstram que o território foi densamente povoado em épocas remotas. No entanto, apesar de a pesquisa arqueológica ter avançado nos últimos anos, ainda são poucos os trabalhos realizados, tendo em vista a grande quantidade de sítios arqueológicos na região. Propomos apresentar algumas discussões surgidas a partir do projeto de pesquisa “Gravuras rupestres do Seridó Potiguar”, desenvolvido no CERES – Centro de Ensino Superior do Seridó/UFRN, buscando novas diretrizes para o estudo dos registros rupestres na área delimitada.

4 - Título: Pré-História Potiguar: Um olhar sobre a arte rupestre do Seridó
Apresentador 1: Uriel Diêgo dos Santos
Departamento/Instituição: DHG/CERES/UFRN
E-mail: urielufrn@yahoo.com.br
Orientador: Drª Márcia Severina Vasques

Resumo
Em meio a um contexto de novos estudos e desafios enfrentados durante a construção dos conhecimentos em Arqueologia, o presente trabalho visa apresentar, a partir de uma análise teórico-metodológica, os registros rupestres da região Seridó no Estado do Rio Grande do Norte, enquanto um sistema de comunicação e linguagem. Para tanto, realizamos um levantamento bibliográfico de textos que tratam do assunto e fizemos visitas no âmbito em que se desenvolve a pesquisa. Além de expor a riqueza temática das pinturas e gravuras presentes na arte rupestre do Seridó Potiguar, através de um estudo sobre os registros arqueológicos encontrados nessa região do território potiguar, visto que percebemos a arte rupestre como mais uma possibilidade de registro arqueológico, um documento (material e imaterial) que deve ser preservado. Palavras-Chave: Arqueologia – Arte Rupestre – Seridó Potiguar.

5 - Título: Pré-História do Seridó Potiguar: arte rupestre em Caicó e Timbaúba dos Batistas
Apresentador 1: Herbson de Assis Castro
Departamento/Instituição: UFRN
E-mail: herbsondeassis@yahoo.com.br
Orientador: Dr. Márcia Severina Vasques

Resumo
O presente trabalho aborda a questão da pré-história do Seridó Potiguar, precisamente na Gruta da Caridade em Caicó e Sítio Pintado em Timbaúba dos Batistas, municípios estes localizados na região Seridó do Rio Grande do Norte. Com o trabalho bem estruturado poderemos alcançar um número expressivo de dados em relação à presença de pinturas e gravuras em nossa região. Em ambas a cidades citadas existem pinturas e gravuras espalhadas por algumas localidades, as quais não foram alvo ainda de uma pesquisa sistemática proveniente do meio acadêmico. E muitos dos registros presentes nesse local já foram alvos de ações depredatórias. No tocante às áreas onde se encontram as pinturas de Timbaúba dos Batistas as mesmas em quase sua totalidade estão em terras particulares, e muitas são depredadas por causas naturais ou pela própria ação dos vândalos como também dos donos da terra. Diante disso, temos o intuito de desenvolver um “banco de dados” para termos uma estimativa deste acervo rupestre regional e também para que este se constitua num suporte para futuros estudos e que esses registros não correrão o risco de desaparecer da história, pois estão registrados em documentos. Partindo desse princípio e com coleta de registros dessas localidades temos condições de realizar comparações com os tipos de representações desses sítios com outros presentes em diversos sítios da região. Realizaremos a prospecção na área desejada e a fim de colher informações a partir da superfície, ou seja, análise geográfica do terreno/ambiente onde está inserido o registro rupestre. Serão disponibilizados instrumentos para auxiliar o processo de pesquisa, como o uso da máquina fotográfica para registrar pinturas e gravuras locais, e o aparelho GPS nos ajudará com o estabelecimento da localização exata da área onde se situam os registros almejados pela pesquisa. Então, com esse trabalho poderemos documentar essas pinturas e gravuras rupestres em documentos em que servirão como fontes. Com esses registros já coletados faremos comparações, ou seja, compara-se o tipo de representação coletada nesses sítios com outros presentes em municípios próximos.

6 - Título: As gravuras rupestres da região Oeste do Rio Grande do Norte
Apresentador 1: Valdeci dos Santos Júnior
Departamento/Instituição: História-Mossoró/UERN
E-mail: valdecisantosjr@ig.com.br

Resumo
As gravuras rupestres aparecem em todas as regiões geográficas do Rio Grande do Norte apresentando diversas formas de apresentação cenográfica, temáticas e técnicas de execução. Nas técnicas de execução empregadas na criação dessas gravuras, podem ser observadas diferentes variações que guardam relação direta com o contexto geoambiental existente e os tipos de suportes geológicos disponíveis em cada região. As gravuras foram elaboradas predominantemente em formações rochosas próximas a cursos d’água, tais como, no leito e nas margens de rios, olhos d’água, caldeirões, pequenos riachos e tanques naturais; apenas uma pequena parte aparece longe da água em blocos rochosos isolados em planícies ou em semiabrigos no alto das serras. Na região Oeste do Rio Grande do Norte ela adquirem variações e posturas temáticas que induzem a pensar em grupos pré-históricos de grande mobilidade, que utilizavam esses suportes de forma temporária ou permanente, para expressar uma pequena parcela de seu sistema simbólico. Os resultados preliminares apontam para temáticas e técnicas de execução voltadas também para elaboração de motivos naturalistas, evidenciando parte da fauna regional principalmente para a elaboração de grafismos puros, mas também para visualização de motivos naturalistas evidenciando parte da fauna pretérita e determinadas posturas individuais dos grupos humanos.

Sessão (2) 05/06/2009

7 - Título: Usos da Arqueologia na Sala de Aula
Apresentador 1: T. O. Miller
Departamento/Instituição: Antropologia, UFRN
E-mail: tomiller@bol.com.br

Resumo
No presente artigo, o autor, como arqueólogo antropológico e sistêmico, começa por definir os campos de atuação da Arqueologia, com as suas possibilidades e limitações e com a sua importância em relação à nossa memória social futura, pois as soluções para o futuro têm que levar em conta a experiência do passado. Isto é relevante porque o Homem não tem se modificado, geneticamente, de nenhuma substancial durante os últimos 50.000 anos. Discute a natureza social do Homem e os seus métodos de adaptação e co-participação em relação ao ambiente, a luz de conhecimentos arqueológicos, etnográficos e históricos. Compara a nossa atuação em relação aos mesmos ambientes com a de outros povos do passado e do presente. Examina comparativamente, também, os trajetos de diversos povos, bem ou mal sucedidos, em relação a problemas que nos enfrentamos hoje, abrindo novas perspectivas sobre o presente e o futuro. Mostra também onde a Arqueologia pode oferecer certa profundidade temporal em relação aos contextos vistos no “presente etnográfico”, inclusive as limitações de certas conclusões tiradas dos dados etnográficos no passado, os quais passaram ao conhecimento geral sem serem contestados. Depois considera casos no passado onde os povos enfrentaram e se sucumbiram a problemas, semelhante aos que enfrentamos hoje, com idéias semelhantes às dos povos em questão e sem saber desses acontecimentos do passado. Em seguida, o autor examina diversas situações de sala de aula onde as lições da Arqueologia servem no ensino não só da História, mas, também, de situações práticas de metodologia científica. Finalmente, usa dados fornecidos conjuntamente pela Arqueologia e outras ciências, numa abordagem transdisciplinar, para situar questões “quentes” dos nossos tempos, tais como os conceitos de Tempo, de Sobrevivência e Maximização e, ainda, de Progresso, tudo a luz de outros pontos de vista derivados da experiência de outros povos.

8 - Título: A pré-história do Seridó no ensino básico público
Apresentador 1: Evanuel Marques da Silveira
Apresentador 2: Gilmara Pereira da Costa
Departamento/Instituição: UFRN
E-mail: evanuelmarques@yahoo.com.br
Orientador: Márcia Severina Vasques

Resumo
O objetivo do presente trabalho consiste em apresentar uma análise acerca do ensino de Pré-história no sexto ano do Ensino Fundamental. Pretendemos, com isso, observar como os conteúdos referentes à Pré-história do nordeste e, em especial, os estudos arqueológicos da região do Seridó (ou da arte rupestre presente no Seridó) estão inseridos (ou não) no conteúdo da disciplina - História. Tal trabalho constitui uma etapa de um projeto mais amplo do grupo de estudo em arqueologia intitulado “Arte rupestre no Seridó Potiguar”, que visa realizar oficinas em escolas públicas acerca da temática. Para tanto, parte-se da justificativa de que, sendo de suma importância para as pesquisas arqueológicas a sua divulgação, constitui-se o ensino básico importante meio para efetivá-lo, bem como para conscientizar a comunidade de sua importância. Nesse sentido, a pesquisa partirá de um arsenal teórico-prático que permita a sua efetivação: aplicação de questionários aos alunos e professores das escolas delimitadas (a saber, da cidade de Caicó); exame dos livros didáticos utilizados nas respectivas escolas, bem como outros meios propostos; apoio teórico de autores como Funari, entre outros.


9 - Título: RESQUÍCIOS MATERIAIS DAS CONSTRUÇÕES DE SOCIEDADES NÃO-IBÉRICAS NO RIO GRANDE DO NORTE DURANTE OS SÉCULOS XVI E XVII
Apresentador 1: Victor Manoel Ribeiro Fonseca Peixoto
Departamento/Instituição: CCHLA/UFRN
E-mail: victormrfp@hotmail.com
Orientador: Walner Barros Spencer

Resumo
Esta comunicação tem como objetivo analisar a contribuição da Arqueologia para o desenvolvimento da ciência histórica. Aqui, trata-se o início da história do Rio Grande do Norte, o período colonial, ressaltando o aspecto material da ocupação das sociedades não-ibéricas – francesa e holandesa – que aqui estiveram durante os séculos XVI e XVII, respectivamente. Analisa-se, através da leitura e interpretação historiográfica de fontes escritas (dentre as quais, obras coevas à época, como o Tratado Descritivo do Brasil, de Gabriel Soares de Sousa), onde provavelmente se encontram os vestígios materiais da ocupação dessas sociedades, onde se instalaram, os locais que ocuparam, onde viveram e atuaram, e como atuaram durante sua permanência na então Capitania do Rio Grande, sem deixar, no entanto, de analisar como tais episódios aconteceram, seus antecedentes, e os fatores que os levaram a acontecer. Houve, de fato, larga ocupação e exploração do que hoje é o estado do Rio Grande do Norte, por parte das sociedades européias não-ibéricas aqui enfocadas. Suas excelentes condições geográficas naturais permitiram a exploração e o conhecimento da terra, assim como sua exploração econômica em dois momentos, que no contexto estudado (as Grandes Navegações e suas conseqüências na Europa dos séculos XV, XVI e XVII) era de sumo interesse às potências então emergentes na Europa.

10 - Título: MALEMBAR – Margem de caminho colonial
Apresentador 1: Jéssica Bezerra da Silva
Apresentador 2: Henrique Júnior
Departamento/Instituição: henrique.erebus@hotmail.com
E-mail: leka.jbs@gmail.com
Orientador: Walner Barros Spencer

Resumo
O trabalho é parte de um projeto desenvolvido pela SONARQ – Sociedade Norte-Rio-Grandense de Arqueologia e Meio Ambiente e o Natal Land Clube, que estão identificando, reconhecendo e e transferindo dados dos mapas de George MarcGrave para os planos cartográficos modernos. A praia de Malembar, situada na margem esquerda da desembocadura da atual Lagoa de Guaraíras, margeava a antiga trilha colonial que levava do vale do Cunhaú até as alturas de Papary, hoje Nísia Floresta, e dalí para o rio Jundiay, ou, com maiores dificuldades, para a região de Natal e arredores. A extensão litorânea dessa praia apresenta uma planície arenosa, delimitada ao oeste, entre o mar e a lagoa, de dunas elevadas, mas não abruptas. Nela restaram diversos vestígios de populações indígenas de variadas extrações culturais, tanto representadas por vestígios de indústria lítica de lascas, quanto de produtores de cerâmica, advindo de grupos horticultores, bem como de artefatos de pedra polida. Aparecem também concentrações de restos materiais europeus do século XVIII e XIX, isolados ou em mistura com os restos indígenas, demonstrando lugares de acampamentos de viajantes, ou de pescarias, ou apontando para sítios de contato inter-étnico. O trabalho pretende documentar fotograficamente os materiais arqueológicos tendo em vista que a especulação imobiliária os ameaça, e também assegurar a exata posição dessas concentrações, no objetivo de preservar o conhecimento desses dados antes que desapareçam.

11 - Título: Arqueologia e Etnografia
Apresentador 1: Francisca de Souza Miller
Departamento/Instituição: Antropologia/UFRN
E-mail: fransmiller56@yahoo.com.br

Resumo
A presente comunicação pretende relatar certas experiências com estudos em comunidades tradicionais no interior do Rio Grande do Norte e chamar atenção para as vantagens de tais procedimentos para futuros estudos etnográficos. Ao longo de nossas pesquisas com comunidades de pesca e uma de quilombolas nos deparamos com vestígios arqueológicos (cacos de cerâmica, conchais, canoa ubá entre outros objetos materiais) e com alguns relatos das populações locais de que estes remontam seus antepassados. Em Patané/Camocim no município de ares, observamos cacos de “louça”(cerâmica) que de acordo com T. Miller, pertencem às tradições tupiguraraní e neo-brasileira. Havia uma aldeia indígena nas proximidades da lagoa Guaraíras que de acordo com Nestor Lima, teria sido formada por casais das aldeias Potiguara da região do rio Jacú, como a aldeia Jacumaúma. De acordo com um informante (durante uma pesquisa em 2003), seu avô que era índio contava que havia uma aldeia indígena situada próximo à lagoa ao lado dos mananciais de água doce. No citado município tinha uma missão jesuíta e uma feitoria holandesa. Perto de lá em Georgino Avelino, foi encontrado os restos arqueológicos de uma aldeia Tarariú em contato com holandeses. Na comunidade quilombola de Capoeira, no município de Macaíba, vários moradores comentaram acerca de uns cacos de “panela” encontrados nos seus roçados, que dizem ser dos Tapuias. Os indícios arqueológicos podem nos ajudar a compreender as formas de ocupação do território e possivelmente nos dar uma idéia sobre a antiguidade da relação da população com o território.

12 - Título: ESTUDO DA COLEÇÃO POLIDA DO MUSEU CÂMARA CASCUDO/UFRN
Apresentador 1: CAMILA ALVES DUARTE
Apresentador 2: ILDEGARDE ELOUISE ALVES
Departamento/Instituição: ARQUEOLOGIA/MCC
E-mail: Ildegarde_Elouise@hotmail.com
Outros Co-autores: ÁGUIDA GABRIELA BELCHIOR DA SILVA
Orientador: LUIZ DUTRA DE SOUSA NETO

Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados preliminares do projeto de pesquisa "Estudo da Coleção Polida do Museu Câmara Cascudo/UFRN", desenvolvido pelo Departamento de Arqueologia desta instituição. Com isso, o projeto procura demonstrar o potencial informativo que o acervo possui contribuindo para o conhecimento arqueológico do Estado. A procedência deste material é bastante variada, sua aquisição se deu através de doações, coleções particulares ou descobertas isoladas, e por meio de pesquisas. Esta situação ocasionou também uma variação de registro referente as peças, em muitos casos não havendo a identificação da procedência, do doador etc. Desta forma, através deste estudo buscamos resgatar a coleção polida desta instituição.

13. PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA PESQUISA CIENTÍFICA: ARQUEOLOGIA HISTÓRICA EM TERRAS POTIGUARES.
Apresentador 1: Roberto Airon Silva
Departamento/Isntituição: Depto de História/ CCHLA
E mail: robertoairon@yahoo.com.br
Doutorando PPGCS/UFBA

Resumo
O crescimento da arqueologia histórica nos diversos contextos sócio-políticos dos países sul-americanos nos ultimos vinte anos, fez surgir uma variada gama de possibilidades da pesquisa em arqueologia das sociedades modernas. Estes desafios se estendem desde a pesquisa de campo ao trabalho em sala de aula com alunos de graduação e orientação de trabalhos científicos. Aliada às dificuldades econômicas históricas nos países da América Latina, outros fatores também contribuiram para o atraso no desenvolvimento desta linha de pesquisa arqueológica no Brasil e consequentemente, no Rio Grande do Norte. Este trabalho pretende mostrar a partir de resultados de projetos de pesquisa e da experiencia docente em arqueologia no estado, quais os principais elementos que permitem visualizar os rumos da arqueologia histórica em território potiguar.
Postado por:
Cláudio Rogério
Bolsista do Núcleo NAVIS
DAN
UFRN
participante do GT.

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